O Poder da Oração
O missionário médico, Albert Widmer, de Missões Cristãs, em Ubatuba, São Paulo, esteve perdido em espessa floresta durante cinco dias, e o Senhor lhe indicou o caminho de volta, apesar de todas as dificuldades. São suas as palavras abaixo:"Viajávamos a cavalo através duma região quase desabitada, no vasto interior do Continente Sul-Americano, região habitada por índios selvagens... atravessamos densas florestas e tivemos de passar a vau vários rios... as noites escuras passavamo-las debaixo de frondosas árvores, expostos aos insetos nocivos e ao perigo de animais ferozes e índios selvagens..."Sempre nos levantávamos antes da aurora. Após um chá quente e umas bolachas secas, montávamos a cavalo e prosseguíamos... passávamos dias sem encontrar um riacho. Para suprir parte de nossa refeição, tratávamos de caçar pássaros."Certa ocasião avistamos um bando de belíssimos pássaros brancos. Como eles se afastassem, segui-os, penetrando na selva. Acertei por fim um belo exemplar, mas a ave, ainda que mortalmente ferida, prosseguia avançando; sem demora fui atrás dela."Não notei que já era hora de anoitecer; naquela zona equatorial escurece em poucos instantes e, quando tratei de regressar para junto dos meus companheiros, uma escuridão impenetrável envolvia a floresta. Não havia outro recurso senão trepar numa árvore alta para ver se podia enxergar o fogo do acampamento. Para completar a minha angústia, começou a chover... nada podia ver... tampouco veio a resposta aos meus gritos..."O missionário continua contando a sua desdita. Dificuldades de orientação por falta do sol, dificuldades de alimentação, sede, fome e frio. Temores durante cinco dias de sofrimentos inenarráveis. Orou ao Senhor."Deus não haveria de abandonar-me, disto estava absolutamente convencido. O mesmo Deus que guiou os israelitas pelo deserto da Arábia, podia guiar-me para fora desta selva secular."Ouvi o ruído de água e com dificuldade consegui chegar a um rio, certamente um afluente do majestoso Mamoré. Durante horas segui os barrancos do rio desconhecido, infestado de jacarés que se estendiam no lodo..."De repente, ouvi o relinchar de um cavalo... e antes que se fechassem a sexta noite perdido, achava-me sentado junto aos meus amigos, ao redor do fogo do acampamento."Com lágrimas nos olhos dávamos graças a Deus pela sua bondade e por ter protegido a minha vida..."É o poder da oração!..."E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-uos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem buscar acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á" (Lc 11.9,10)
O missionário médico, Albert Widmer, de Missões Cristãs, em Ubatuba, São Paulo, esteve perdido em espessa floresta durante cinco dias, e o Senhor lhe indicou o caminho de volta, apesar de todas as dificuldades. São suas as palavras abaixo:"Viajávamos a cavalo através duma região quase desabitada, no vasto interior do Continente Sul-Americano, região habitada por índios selvagens... atravessamos densas florestas e tivemos de passar a vau vários rios... as noites escuras passavamo-las debaixo de frondosas árvores, expostos aos insetos nocivos e ao perigo de animais ferozes e índios selvagens..."Sempre nos levantávamos antes da aurora. Após um chá quente e umas bolachas secas, montávamos a cavalo e prosseguíamos... passávamos dias sem encontrar um riacho. Para suprir parte de nossa refeição, tratávamos de caçar pássaros."Certa ocasião avistamos um bando de belíssimos pássaros brancos. Como eles se afastassem, segui-os, penetrando na selva. Acertei por fim um belo exemplar, mas a ave, ainda que mortalmente ferida, prosseguia avançando; sem demora fui atrás dela."Não notei que já era hora de anoitecer; naquela zona equatorial escurece em poucos instantes e, quando tratei de regressar para junto dos meus companheiros, uma escuridão impenetrável envolvia a floresta. Não havia outro recurso senão trepar numa árvore alta para ver se podia enxergar o fogo do acampamento. Para completar a minha angústia, começou a chover... nada podia ver... tampouco veio a resposta aos meus gritos..."O missionário continua contando a sua desdita. Dificuldades de orientação por falta do sol, dificuldades de alimentação, sede, fome e frio. Temores durante cinco dias de sofrimentos inenarráveis. Orou ao Senhor."Deus não haveria de abandonar-me, disto estava absolutamente convencido. O mesmo Deus que guiou os israelitas pelo deserto da Arábia, podia guiar-me para fora desta selva secular."Ouvi o ruído de água e com dificuldade consegui chegar a um rio, certamente um afluente do majestoso Mamoré. Durante horas segui os barrancos do rio desconhecido, infestado de jacarés que se estendiam no lodo..."De repente, ouvi o relinchar de um cavalo... e antes que se fechassem a sexta noite perdido, achava-me sentado junto aos meus amigos, ao redor do fogo do acampamento."Com lágrimas nos olhos dávamos graças a Deus pela sua bondade e por ter protegido a minha vida..."É o poder da oração!..."E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-uos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem buscar acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á" (Lc 11.9,10)
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