Os milagres – diz o evangelista João – são apenas sinais. Um sinal não tem finalidade em si mesmo, antes, aponta para algo mais importante. Isso me faz entender que, embora haja um peso de importância nos sinais, nunca devemos parar neles, pois a finalidade deles é apontar para Jesus.
Mas a nossa geração superestima os milagres. Aliás, os milagres se tornaram o maior produto da fé, em promoção em algumas igrejas. Há quem propague os milagres para atrair multidões – porque é incapaz de atrair pessoas apenas pela pregação simples do evangelho. Assim, faz dos milagres um espetáculo: o púlpito é o palco da teatralização.
Claro que isto poderia ser uma estratégia boa se as pessoas interessadas no milagre fossem conduzidas ao pleno conhecimento de Cristo. O problema é que isso não acontece. A multidão fica refém dos milagres, e só. Nenhum avanço em vida, nenhum crescimento espiritual, apenas a fé do misticismo.
Precisamos, urgentemente, canalizar a pregação para o que é essencial. Jesus nos ensina que a verdadeira conversão é fruto de uma pregação consistente, que gere no coração do ouvinte fé e arrependimento. Fé – crença perfeita na pessoa de Jesus (o que Ele é, não o que Ele faz!); Arrependimento – reconhecimento da nossa condição de pecador e da necessidade de sermos cobertos pela maravilhosa graça.
Deus te guarde!
FONTE :http://pastoraecio.com/page/8/
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